quinta-feira, 5 de junho de 2008

Chuva ácida atinge um terço da China

Um relatório oficial da China, divulgado neste domingo, mostra que um terço do país está sofrendo com a chuva ácida, fenômeno provocado pela alta presença de dióxido de enxofre no ar.
Segundo o documento, preparado para uma comissão parlamentar, os níveis de poluição aumentaram e a qualidade do ar se deteriorou.
O relatório indica que foram emitidos 25,5 milhões de toneladas de dióxido de enxofre no ano passado, a maior parte vinda de fábricas que utilizam carvão como combustível.
O número representa um aumento de 27% em relação às emissões de 2000, além de serem o dobro do limite considerado seguro.
O documento aponta que, em alguns casos, as chuvas chegam a ser 100% ácidas.
'Preocupante'
Segundo a agência estatal chinesa Xinhua, Sheng Huaren, membro da comissão, disse que o fenômeno está ameaçando o solo e a segurança alimentar.
"É particularmente preocupante que a maioria dos governos regionais tenham como base de seu crescimento econômico indústrias que consomem energia, desrespeitando a capacidade do meio ambiente de sustentar a expansão industrial", afirmou Sheng.
Em julho, o governo chinês anunciou que pretende investir cerca de US$ 175 bilhões em proteção ambiental nos próximos cinco anos.
A verba - equivalente a 1,5% da produção econômica anual da China - será usada para melhorar a qualidade da água e para diminuir a poluição do ar e do solo, além de tentar prevenir as erosões.

Marte teria vivido espécie de efeito estufa

Robôs encontraram rochas com compostos de enxofre em Marte
Uma nova teoria de pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, pode explicar como o clima primitivo de Marte se tornou quente o suficiente para permitir a formação de oceanos.
Os cientistas afirmam que o dióxido de enxofre liberado por vulcões antigos pode ter assumido as funções que, na Terra, são desempenhadas pelo dióxido de carbono (CO2), um dos gases do efeito estufa.
Na Terra, o dióxido de enxofre é oxidado rapidamente, e removido da atmosfera, mas no passado, em Marte, onde faltava oxigênio, ele teria permanecido na atmosfera por muito mais tempo, atuando como um gás de efeito estufa e aquecendo o planeta.
O dióxido de carbono existente na atmosfera não teria como competir com os compostos de enxofre nas reações químicas que ocorriam nos oceanos.
O resultado seria mares muito mais ácidos do que os da Terra, chuvas ácidas e, bilhões de anos depois, rochas enriquecidas de enxofre, e não de carbono.
Mas esse cenário não diminui a possibilidade de vida, diz Itay Halevy, que participou da pesquisa. Segundo Halevy, há vários exemplos de vida em condições muito mais radicais na Terra.
Minerais
A idéia, exposta na revista Science, pode explicar porque veículos robotizados da Nasa em Marte encontraram minerais com enxofre na superfície, e não determinadas rochas com carbono que indicavam a presença de dióxido de carbono na atmosfera, a exemplo do que acontece na Terra.
Isso pode fornecer evidências de como a vida se desenvolveu em nosso próprio planeta.
"Antes da origem da vida, nossa atmosfera pode ter sido muito parecida com a atmosfera primitiva de Marte", disse Daniel Schrag, um dos autores do artigo. "O dióxido de enxofre pode ter tido um papel importante na época também."
O clima da Terra foi influenciado durante milhões de anos pelo movimento de carbono pelo planeta, e pelos níveis de dióxido de carbono, um importante gás do efeito estufa.
"Há evidências abundantes para um clima mais quente, talvez até um oceano de água líquida, cedo na história marciana, entre 3,5 bilhões e 4 bilhões de anos atrás", acrescentou Schrag, professor de ciências planetárias da Universidade de Harvard.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

sexta-feira, 14 de março de 2008

Pacientes poderão 'criar seu próprio órgão' para transplante

Cientistas anunciaram a possibilidade de que, no futuro, as pessoas possam criar animais para que eles sejam fontes de órgãos para transplantes.
A idéia é que células da medula óssea da pessoa seriam injetadas no feto de um animal como um carneiro ou um porco, produzindo uma "quimera" que é a fusão de células humanas e animais.
Os pesquisadores dizem, por exemplo, que as células do fígado humano podem ser desenvolvidas para reforçar um órgão que está danificado.
Órgãos inteiros tirados desses animais podem oferecer chances mais reduzidas de serem rejeitados pelo corpo humano, segundo a revista científica New Scientist.
Células-tronco
Os cientistas da Universidade de Nevada em Reno acreditam ter encontrado uma forma para superar, pelo menos parcialmente, os riscos de rejeição de um órgão transplantado.
A idéia é injetar células-tronco encontradas na medula óssea de pacientes que esperam por transplante no feto de animais que ainda estão no útero da mãe.
A intenção é que essas células humanas se incorporem às do feto em desenvolvimento, formando parte de todos os tecidos do animal.
Como essas células seriam humanas, isso poderia resolver o problema da rejeição a um órgão transplantado.
Urgência
Existe uma necessidade urgente de órgãos para transplantes e órgãos de animais são uma fonte em potencial.
Até agora, essa opção vem sendo ignorada, especialmente por conta dos temores em torno da transmissão de vírus de animais para o corpo humano e que podem ter efeitos colaterais desconhecidos no paciente.
Pesquisadores também têm que superar o problema da rejeição.
O sistema imunológico humano tende a atacar o novo órgão, o que significa que os pacientes que recebem um transplante terão que passar a vida inteira consumindo remédios anti-rejeição fortíssimos.

Insegurança em relacionamentos 'pode diminuir imunidade'

O sentimento de insegurança em um relacionamento pode prejudicar o sistema imunológico, segundo uma pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da Itália.
Um estudo com 61 mulheres saudáveis mostrou que aquelas que lutavam por relacionamentos íntimos e confiáveis tinham sistemas imunológicos mais fracos.
Exames de sangue revelaram que as células consideradas "matadoras naturais" no sistema imunológico de mulheres não estavam funcionando bem.
Mas o estudo publicado na revista científica Psychosomatic Medicine não conseguiu demonstrar se estas mulheres ficaram mais suscetíveis a doenças.
Especialistas acreditam que a habilidade de uma pessoa para estabelecer relacionamentos íntimos e confiáveis se forma na infância como resultado do relacionamento da criança com seus pais.
Relacionamentos românticos ocorridos mais tarde também poderão ter um impacto no "estilo de ligação" de uma pessoa.
O chefe da pesquisa, Angelo Picardi, explicou que as pessoas que têm insegurança de ligação lutam para confiar em outras pessoas e depender delas, sentem-se desconfortáveis com intimidade emocional ou temem ser abandonadas.
Imunidade
Para descobrir se existe algum impacto na função imunológica, Picardi e seus colegas recrutaram 61 enfermeiras abaixo de 60 anos que não tinham doenças crônicas ou um histórico de problemas psiquiátricos.
Foram usados questionários para descobrir se as mulheres tinham algum sinal de insegurança quanto a ligações.
Exames de sangue foram feitos para medir vários marcadores da função imunológica, incluindo a habilidade das células chamadas matadoras naturais - células do sistema imunológico que matam invasores, como vírus.
Eles descobriram que as mulheres com maior insegurança tinham menor atividade das células matadoras em comparação com outras participantes do estudo.
Mas não foi observada associação com o número de células circulantes, sugerindo que existe uma mudança em como as células agiam.
Em estudos anteriores, Picardi relatou associações entre insegurança em ligações com certas doenças de pele relacionadas a problemas imunológicos, como dermatose.
"Nossas descobertas são preliminares e exigem mais investigação. No momento não podemos afirmar que esta redução na atividade de células matadoras naturais possa ser traduzida em maior suscetibilidade a doenças ou saúde mais prejudicada", disse Picardi.
"Nossa vida emocional e a maneira como ela se desenvolve e é regulada está profundamente ligada à nossa fisiologia, incluindo o sistema imunológico", acrescentou o médico italiano.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Hemofilia A

O que é a hemofilia?

A Hemofilia é uma doença hereditária e herda-se, como se herda a cor da pele, dos olhos, o som da voz, o tipo de sangue etc. Tudo isto se herda dos própios pais,o sangue ao qual falta o factor 8 ou 9. Na generalidade, são principalmente os rapazes que herdam este tipo de sangue. Quando a hemofilia aparece numa família, e em 30% são casos esporádicos, pode continuar a ser transmitida de pais para filhos.
A doença ocorre devido a mutações no gene de factor 8 ou 9 da coagulação sanguínea e que se encontram no cromossoma X.
Em Portugal existem recenseados na Associação Portuguesa dos Hemofólicos 641 pessoas diagnosticadas com hemofilia e a nível mundial cerca de 400.000 pessoas vivem com este distúrbio.

Curiosidade:

Claro que nascer com hemofilia não é o mesmo que ter varicela! Quando se tem varicela devemo-nos afastar das outras pessoas para não as contagiar, mas não é assim com a hemofilia. Nasce-se com ela, mas não se contagia ninguém, nem na escola, nem em casa, nem em família!

Hemofilia A

Caracteriza-se por sangramentos prolongados e repetidos, atingido principalmente as articulações e os músculos. Esta hemofilia age como um carácter recessivo ligado ao sexo.
Usa-se H para representar o gene para a normalidade, e o h para representar o gene recessivo que determina os casos de hemofilia.


Genética:


Fenótipos: Homem Normal x Mulher Portadora

Genótipos: XHY XhXH

Descendência: Homem Normal ; Homem Hemofílico ; Mulher Normal ; Mulher Hemofílica
XHY XhY XHXH XhXh


Sintomas

Os sintomas incluem hemorragias repetidas nas articulações como joelhos e cotovelos. Algumas vezes, quando a hemorragia ocorre em músculos profundos ou outros tecidos moles, pode ser percebida como um músculo distendido. Quando o sangramento ocorre no antebraço ou virilha pode causar pressão sobre os nervos, resultando em dormência, dor ou incapacidade de movimento do membro. A hemorragia pode também ocorrer na boca, face, pescoço ou garganta. Hemorragia dentro da cabeça, se causada por um ferimento ou sem razão aparente (hemorragia espontânea), pode não mostrar sintomas por vários dias. Todos os ferimentos na cabeça são sérios e requerem atenção médica imediata.
Outros sintomas comuns são as equimoses (manchas roxas sob a pele) e hematomas.
Os sangramentos após extração dentária são também importantes e devem ser prevenidos e acompanhados por profissionais experientes.

Tratamento

Não há cura para esta doença. Como a hemofilia é resultado da deficiência ou ausência de certos factores de coagulação, o tratamento envolve a terapia de reposição do factor ausente por administração intravenosa. Na maioria dos pacientes, este procedimento funciona, a não ser que eles desenvolvam anticorpos aos factores de coagulação.

Fontes:

· http://www.hemofilico.com.br/
· http//pt.wikipedia.org/wiki/Hemofilia_A
· http//pt.wikipedia.org/wiki/Hemofilia
· http//www.novonordisk.com.br/documents/article_page/document/hemofilia_sobredistcoagulacao.asp.
· http//images.google.pt/images?q=hemofilia+a&hl=pt-PT&um=1&ie=UTF-8&sa=X&oi=images&ct=title
· http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/biologia/biologia_trabalhos/hemofilia.htm

Doenças coronárias matam 7.2% de pessoas por ano

As doenças coronáriasque muitas vezes originam enfartes, são responsáveis anualmente pela de 7.2 milhões de pessoas em todo o Mundo. As terapias específicas para estes casos têm diminuído o número de vítimas mortais de enfarte mas também a desvantagem de ser obrigatóriamente administradas num curto período de tempo após o início dos sintomas.Estudos clínicos envolvem mais de 41.000 doentes têm vindo a demonstrar a eficácia,a segurança e os benefícios clínicos do Altephase,um medicamento desenvolvido pela Boehringer Ingelheim, em comercialização nos EUA e na Europa desde 1987.

Fonte: Revista de medicina & Saúde ( Ano 2 . nº22.Agosto de 1999)